quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sobrevivendo na cozinha


A partir do momento que você sai de casa pode esquecer aquela alimentação saudável que sua mãe fez você comer a vida inteira. A não ser, claro, que você tenha um colega na rep que seja um chef de cozinha enrustido. Mas como as chances disso acontecer são mínimas, antes que você se desespere, gente preparou uma série de dicas para você sobreviver na cozinha sem a mamãe.
Então vamos lá, arregace as mangas e siga nossas dicas pra não morrer de fome.

Arroz
Ingredientes: Óleo, tempero, arroz e água.
Preparo: Coloque na panela 1 colher de sopa de óleo, ½ colher de tempero e deixe dourar. Em seguida, coloque um copo de arroz e deixe “fritar” um pouco. Despeje dois copos de água, abaixe o fogo e deixe cozinhar por uns 20 minutos. Quando a água evaporar e seu arroz estiver cheio de buraquinhos, é sinal de que deu tudo certo.

Ovo Frito
Ingredientes: Ovo, óleo e sal.
Preparo: Aqueça um tiquinho de óleo numa frigideira. Quebre o ovo (com muito cuidado para não misturar a casca com o conteúdo) e o despeje, ele se espalhará começará a fritar. Fique de olho para seu ovo frito não queimar e vire-o na panela com uma espátula. Em poucos minutos eles estará pronto. E lembre-se: o ovo é o coringa da cozinha.

Batata frita
Ingredientes: Saco de batata frita congelada e óleo
Preparo: Aqueça o óleo na panela, quando estiver bem quente, coloque as batatas aos poucos. Quando elas estiverem bem douradinhas, retire-as da panela e coloque num prato com papel toalha.
*Dica: Esse procedimento pode ser utilizado com nuggets.

Hambúrguer
Ingredientes: Hambúrguer e óleo
Preparo: Aqueça o óleo na panela e jogue o hambúrguer, com cuidado, pra não espirrar óleo. Quando começar a tostar, vire-o diversas vezes até ficar pronto.

Miojo
Ingredientes: Pacote de miojo e água
Preparo: Ferva 2 copos e meio de água na panela, despeje o macarrão e deixe cozinhar por 3 minutos. Retire do fogo e misture o tempero.

Salada Simples
Ingredientes: Alface, tomate, azeite e sal
Preparo: Lave bem as folhas de alface e o tomate. Corte o tomate em rodelas finas, coloque-as num prato com o alface e tempere com um fio de azeite e sal a gosto.

Ponto, agora é só colocar a mão na massa, ou melhor dizendo, no arroz, literalmente. Bom apetite!

O bicho vai pegar!

Depois do alívio de ter passado no vestibular, o medo!
Logo na primeira semana de aula os recém chegados à faculdade passam pelas mãos dos veteranos e são submetidos ao temeroso Trote. Cabelos no chão, cara pintada, dinheiro no pedágio e mergulhos na fonte. Você está preparado?
Os trotes surgiram nas universidades como uma forma dos veteranos “domesticarem” os calouros por meio de práticas humilhantes. A brincadeira chegou ao Brasil através dos jovens da elite brasileira que realizavam parte de seus estudos na Universidade de Coimbra, em Portugal. Em decorrência disso, surgiram desavenças entre calouros e veteranos que culminaram com a morte de Francisco Cunha e Meneses, a primeira vitima de trote no Brasil, em 1831.
Nos últimos anos, trotes violentos levaram muitas universidades a proibirem o ritual e a lançarem o trote solidário ou trote cidadão, na tentativa de mobilizar calouros e veteranos a desenvolverem atividades assistencialistas. Ainda assim, alguns estudantes desconsideram as regras e submetem os bichos à atividades degradantes.
Vale lembrar que o trote é, na verdade, um ritual de passagem que marca o inicio da vida universitária, integrando os calouros e os veteranos. Se todo mundo tiver bom senso, o trote vira uma verdadeira festa de volta as aulas. Raspar o cabelo, pintar o corpo, andar amarrado no colega e pedir dinheiro no semáforo são brincadeiras que estão dentro do considerável. Mas mesmo sendo bicho, o calouro não deve se submeter a atos que considere abusivos. Se você não quiser participar, simplesmente diga NÃO e caia fora. Você precisa sair vivo e ileso para curtir os próximos anos de faculdade =)
Abaixo você confere algumas histórias da galera que levou o trote numa boa e de quebra ainda fez várias amizades!

Fábio Cursino Vitório (Administração em Comércio Exterior – Mackenzie)
Meu trote, como os trotes de universidades particulares, foi menos aterrorizante do que em faculdades públicas, porém não foge muito de situações como pinturas e bebedeiras e, claro, um bom esforço físico para aturar os “elefantinhos”. Fica claro você faz o que quiser e se está lá, tem que agüentar suas conseqüências... então bebi de tudo e assim a integração com amigos da turma foi bem mais fácil.”


Mariana Pereira (Jornalismo – UniSantos)
“O meu trote foi bem tranquilo. Os veteranos eram legais e, é claro, quem deixou a brincadeira acontecer, não teve grandes problemas. Eles usaram parte do dinheiro que conseguimos no semáforo para comprar água e dividir entre todos os que estavam na brincadeira, já que era um dia extremamente quente. Não passamos por nada que fosse humilhante, nem mesmo a tradicional brincadeira do elefantinho fizeram.”

Eletra de Souza (Biologia – Ufscar)
“Meu trote começou no dia da matrícula, os veteranos me pintaram e jogaram muita lama, me fizeram rolar na grama e coisas do tipo. Na semana da calourada, tive que ficar um dia inteiro no semáforo pedindo dinheiro e de noite teve uma cervejada, na qual eu tive que ficar servindo cerveja pra galera. Mas eu achei muito massa porque eu conheci um monte de gente fazendo isso, pessoas que hoje eu já não falo muito e outras que se tornaram muito amigas mesmo.”

Guilherme Camargo (Engenharia Química – Unicamp)
“Quando entrei na unicamp, na faculdade mesmo eu não tomei muito trote, nada alem de tinta e elefantinho. O pior mesmo foi quando eu entrei aqui na República onde moro... Tive que beber bastante com os integrantes da casa, entrar na piscina em noites muito frias, abrir muita cerveja, portão, lavar louça, tirar lixo da cozinha e banheiros. Apesar de ter ficado meio puto algumas vezes, foi muito bom para me intregar com o pessoal da faculdade e da casa. “


terça-feira, 30 de novembro de 2010

A vida de república

Eai gente?!
Como vocês já sabem, esse blog retrata a vida universitária, focado principalmente nas repúblicas, que, muitas vezes, são mais freqüentadas que as salas de aula. Sendo assim, segue abaixo uma matéria falando um pouquinho mais sobre a vida em república. ;)

Enfim, chegou a hora de sair de casa. Comidinha da mamãe, louça lavada, roupa passada. Muita gente se despede desse luxo para dividir a casa com a galera e dar inicio a uma nova vida.
Morar em república parece mesmo uma idéia de gênio, e, claro, tem seu lado empolgante de se tornar independente da família. Mas, viver com amigos é, muitas vezes, conviver com personalidades diferentes, e é preciso que haja respeito às diferenças para que sua república – e sua vida – não fiquem de perna para o ar.
Lais Seppi, estudante de Psicologia, conta que no começo foi difícil se adaptar a nova vida, ainda mais porque não conhecia suas colegas de republica. “As meninas eram muito legais e simpáticas, mas é difícil conviver com quem não é da sua família. Tem que superar e aprender a lidar com as diferenças”, explica Lais, que há dois anos adotou o estilo “república” de vida. Para a estudante de Psicologia, morar com amigos tem seus pontos negativos e positivos, mas o que faz valer a pena são os bons momentos que a turma compartilha. “São muitos fatos engraçados, sem falar das festas. A última que fizemos não parava de chegar gente!”
 Na república do estudante de Engenharia Mecatrônica, Rodrigo Mailard, o clima é bem descontraído. Há 3 anos ele divide apê com amigos, mas revela que no começo, o novo estilo de vida não foi nada fácil. “Nos seis primeiros meses, o cara que morava comigo não saia do quarto e não conversava. Acabou que ele foi embora e eu conheci o Luiz Rodolfo, o Hélio e o Carlos, aí sim começou minha vida de república”, conta o estudante. Para ele, o ponto positivo de morar com amigos é o vínculo de amizade que todos acabam desenvolvendo, e o lado ruim é que sempre tem o mais folgado e o mais chato, o que pode resultar em algumas brigas. “Ninguém é perfeito, mas muita coisa boa acontece. As tardes que ficávamos vadiando na piscina, os aniversários, as cervejadas, foras as conversas que só saem bobeira. Tudo isso vai ficar marcado para sempre”.
A estudante de Direito, Cynthia Neto, mora com amigos desde o último ano do ensino médio, e conta que o maior aprendizado na vida de republica foi o crescimento pessoal. “Nesses cinco anos aprendi a cozinhar, lavar, passar, pagar contas, tarefas que eu nem valorizava antes. As novas amizades também valem muito a pena”. Cynthia ainda lembra que dividir o apartamento com amigos exige muita paciência, opinião que Lais compartilha. “Tem que se colocar no lugar do outro, principalmente porque as vezes fazemos coisas que incomodam e não percebemos”. Já Rodrigo deixa um conselho para aqueles que querem aderir a esse estilo de vida, “Procure morar com pessoas que são do mesmo jeito que você para aproveitar a liberdade e curtir, porque é uma época que você aprende muito”. E aí, vai encarar?

Um pé fora de casa

Morar sozinho, numa república ou procurar por uma pensão?

Depois que você (finalmente) decidiu sobre qual profissão seguir achou que nunca mais fosse ficar em dúvida, né?!
Pois é! Ingressar na faculdade traz consigo uma série de dúvidas do tipo: Onde vou morar? Participar ou não do trote? Quais são as melhores baladas? Como apresentar um seminário?
Calma. Respire fundo! A gente te ajuda =)
A principio, um dos grandes dilemas de quem sai de casa e vai pra faculdade acaba sendo onde morar. As opções são: Alugar uma quitinete, morar com um bando de loucos numa república ou seguir as regras numa pensão. Na maioria das vezes, os preços é que acabam ditando o lugar onde o universitário vai morar nos próximos anos.
Pra saber um pouco como é morar sozinho, viver numa pensão ou dividir a casa com uma ripa de gente, nós pedimos ajuda pra galera entendida do assunto. Conheça os prós e contras de cada opção e boa sorte!

-> Quem procura algo mais reservado e quer mais privacidade, acaba alugando uma quitinete. Os preços geralmente ficam mais elevados para quem decide morar sozinho, mas é uma boa opção para quem não gosta de dividir a intimidade com outras pessoas.
"Morar numa quitinete, como todas as outras opções, tem pontos positivos e negativos. Eu achei mais fácil morar sozinha porque é mais calmo, eu me sinto mais livre para limpar a casa quando puder, escutar música, ver TV...às vezes é um pouco solitário, mas tenho muitas amigas morando por perto, então não me sinto tão sozinha assim." (Larissa Camargo, estudante de Biomedicina)

-> Pra quem quer ter seu próprio quarto, mas não quer morar sozinho, a opção é procurar por uma pensão. Nos pensionatos, os banheiros são coletivos, assim como a cozinha e a sala, mas por outro lado, oferecem as refeições diárias e é bacana pra você conhecer pessoas diferentes.
"Moro em uma pensão com mais seis meninas, chamamos de  "A casa das sete mulheres". Acaba sendo uma grande família, nos ajudamos muito e a dona da pensão é uma mãe para nós e, é claro, somos mulheres, ou seja, há brigas muitas vezes, afinal são sete meninas de TPM! Isso já torna a situação muito complicada além dos desafios do convívio coletivo, sem contar que sempre tem fila no banheiro e algumas brigas por excesso de barulho, mas como todas estamos longe dos nossos pais, acabamos fazendo companhia uma à outra, ajudando em momentos difíceis." (Nara Pereira, estudante de Publicidade e Propaganda)

-> Já quem quer aproveitar de verdade a vida universitária, nada melhor que morar numa república. Além de ser uma oportunidade de conviver com pessoas diferentes, é uma alternativa econômica e é lá que com certeza você passar os melhores momentos dos próximos anos. Mas é preciso lembrar que morar numa rep não é só diversão: é preciso ter muita paciência e saber respeitar o próximo.
"A vida em uma república às vezes é meio complicada, mas vale muito a pena! Pra dar certo, depende muito da quantidade de pessoas que dividem a casa e como essas pessoas são. O bom é que, pelo menos na minha rep, o pessoal é bem parecido comigo, então eles acabam sendo meus irmãos. Fazemos festas, churrascos e amigos sempre nos visitam, mas também tem um lado meio ruim, que é a falta privacidade e pouco sossego." (Felipe Bianchi, estudante de Arquitetura)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vestibular são águas passadas!

Redação e simulado?
Ih, esquece. Isso não te pertence mais!
Passado os momentos de tensão com o vestibular, a espera pelo resultado e o nervosismo com a matricula, você finalmente pode gritar: Sou universitárioooooo! o/
Na universidade todos têm suas responsabilidades, claro, mas ela também pode (e com certeza irá) te proporcionar os melhores momentos da sua vida. É sério, pode confiar no clichê. Então, prepare-se, pois serão quatro ou cinco de recheados de experiências e novidades e é sempre bom começar com o pé direito.
Para ajudar os calouros nesse inicio de vida universitária, o blog Republicando preparou algumas dicas para que os bichos não enfiem o pé na jaca antes mesmo de botar o pé na universidade.
Boa sorte ;)

- Moradia
Uma das principais preocupações de quem vai estudar fora é onde morar. As opções geralmente são pensões, quitinetes e repúblicas universitárias. É importante que o calouro reflita muito nesse momento e procure conversar com pais e amigos que já estudam fora antes de tomar sua decisão.

- Trote
Não adianta! Mesmo com a proibição do trote na maioria das universidades, eles continuam acontecendo. Boa parte dos trotes consiste apenas em cortar o cabelo, pintar o rosto e pedir dinheiro no semáforo. A dica é se informar sobre como é trote na universidade que você está entrando e levar as brincadeiras numa boa. Lógico, tendo em mente que existe limite para tudo.

- 1º semana de aulas
No começa da faculdade é tudo novo e até um pouco assustador. Encarar os veteranos, se perder nos corredores, agüentar a ladainha dos professores e sobreviver à apresentação individual. A partir daí, você começa a se soltar e no final da semana já está indo pra choppada com os novos amigos.

- Saudade de casa
É inevitável não sentir falta da família, principalmente no começo. E-mails e telefonemas de madrugada fazem parte da rotina dos universitários. Não tenha vergonha de dizer que está com saudade da comida da sua mãe.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Uma época inesquecível!



Sair de casa, passar pelo trote, assistir aulas, ir pro estágio, fazer novas amizades, causar nas festas, adquirir responsabilidades e viver as histórias que você vai contar pros seus netos. É, seja bem-vindo a vida universitária =)
A tão sonhada liberdade e a sensação de começar a caminhar com as próprias pernas fazem parte da vida de todo universitário, assim como as horas de sono perdidas com trabalhos. E festas!
Mas não adianta ir todo feliz, alegre e saltitante pra faculdade achando que vai ser só baderna. A coisa não funciona bem assim. Apesar de toda curtição, vida de universitário é também sinônimo de horas de estudo, desafios e muita, mas muita ralação. E é exatamente essa combinação maluca de ralação com diversão que vão fazer você concordar com o seu pai quando ele disser que a faculdade é, sem exagero algum, a melhor época da vida.
Mais do que uma época inesquecível, a faculdade é uma fase de crescimento, tanto profissional quanto pessoal, na qual você passará por inúmeras experiências e levará para a vida uma bagagem enorme de aprendizados e lembranças.
Grande parte desses bons momentos acontecem nas repúblicas universitárias. Ainda não se sabe se morar numa rep é idéia de gênio ou de louco, mas a verdade é que é nas repúblicas que mora o verdadeiro espírito universitário.
Então, se você está chegando na vida universitária, já vive nesse universo insano ou tem saudade dessa época inesquecível, vamos chegando e fiquei a vontade.
Este blog vai deixar você por dentro de tudo que acontece na vida universitária e vai te ajudar a sobreviver nas repúblicas. Confira dicas, histórias, entrevistas, depoimentos e muito mais, tudo contato com a ajuda dos universitários.
Boa leitura!
E ah, não repare na bagunça ;)