terça-feira, 30 de novembro de 2010

A vida de república

Eai gente?!
Como vocês já sabem, esse blog retrata a vida universitária, focado principalmente nas repúblicas, que, muitas vezes, são mais freqüentadas que as salas de aula. Sendo assim, segue abaixo uma matéria falando um pouquinho mais sobre a vida em república. ;)

Enfim, chegou a hora de sair de casa. Comidinha da mamãe, louça lavada, roupa passada. Muita gente se despede desse luxo para dividir a casa com a galera e dar inicio a uma nova vida.
Morar em república parece mesmo uma idéia de gênio, e, claro, tem seu lado empolgante de se tornar independente da família. Mas, viver com amigos é, muitas vezes, conviver com personalidades diferentes, e é preciso que haja respeito às diferenças para que sua república – e sua vida – não fiquem de perna para o ar.
Lais Seppi, estudante de Psicologia, conta que no começo foi difícil se adaptar a nova vida, ainda mais porque não conhecia suas colegas de republica. “As meninas eram muito legais e simpáticas, mas é difícil conviver com quem não é da sua família. Tem que superar e aprender a lidar com as diferenças”, explica Lais, que há dois anos adotou o estilo “república” de vida. Para a estudante de Psicologia, morar com amigos tem seus pontos negativos e positivos, mas o que faz valer a pena são os bons momentos que a turma compartilha. “São muitos fatos engraçados, sem falar das festas. A última que fizemos não parava de chegar gente!”
 Na república do estudante de Engenharia Mecatrônica, Rodrigo Mailard, o clima é bem descontraído. Há 3 anos ele divide apê com amigos, mas revela que no começo, o novo estilo de vida não foi nada fácil. “Nos seis primeiros meses, o cara que morava comigo não saia do quarto e não conversava. Acabou que ele foi embora e eu conheci o Luiz Rodolfo, o Hélio e o Carlos, aí sim começou minha vida de república”, conta o estudante. Para ele, o ponto positivo de morar com amigos é o vínculo de amizade que todos acabam desenvolvendo, e o lado ruim é que sempre tem o mais folgado e o mais chato, o que pode resultar em algumas brigas. “Ninguém é perfeito, mas muita coisa boa acontece. As tardes que ficávamos vadiando na piscina, os aniversários, as cervejadas, foras as conversas que só saem bobeira. Tudo isso vai ficar marcado para sempre”.
A estudante de Direito, Cynthia Neto, mora com amigos desde o último ano do ensino médio, e conta que o maior aprendizado na vida de republica foi o crescimento pessoal. “Nesses cinco anos aprendi a cozinhar, lavar, passar, pagar contas, tarefas que eu nem valorizava antes. As novas amizades também valem muito a pena”. Cynthia ainda lembra que dividir o apartamento com amigos exige muita paciência, opinião que Lais compartilha. “Tem que se colocar no lugar do outro, principalmente porque as vezes fazemos coisas que incomodam e não percebemos”. Já Rodrigo deixa um conselho para aqueles que querem aderir a esse estilo de vida, “Procure morar com pessoas que são do mesmo jeito que você para aproveitar a liberdade e curtir, porque é uma época que você aprende muito”. E aí, vai encarar?

Um pé fora de casa

Morar sozinho, numa república ou procurar por uma pensão?

Depois que você (finalmente) decidiu sobre qual profissão seguir achou que nunca mais fosse ficar em dúvida, né?!
Pois é! Ingressar na faculdade traz consigo uma série de dúvidas do tipo: Onde vou morar? Participar ou não do trote? Quais são as melhores baladas? Como apresentar um seminário?
Calma. Respire fundo! A gente te ajuda =)
A principio, um dos grandes dilemas de quem sai de casa e vai pra faculdade acaba sendo onde morar. As opções são: Alugar uma quitinete, morar com um bando de loucos numa república ou seguir as regras numa pensão. Na maioria das vezes, os preços é que acabam ditando o lugar onde o universitário vai morar nos próximos anos.
Pra saber um pouco como é morar sozinho, viver numa pensão ou dividir a casa com uma ripa de gente, nós pedimos ajuda pra galera entendida do assunto. Conheça os prós e contras de cada opção e boa sorte!

-> Quem procura algo mais reservado e quer mais privacidade, acaba alugando uma quitinete. Os preços geralmente ficam mais elevados para quem decide morar sozinho, mas é uma boa opção para quem não gosta de dividir a intimidade com outras pessoas.
"Morar numa quitinete, como todas as outras opções, tem pontos positivos e negativos. Eu achei mais fácil morar sozinha porque é mais calmo, eu me sinto mais livre para limpar a casa quando puder, escutar música, ver TV...às vezes é um pouco solitário, mas tenho muitas amigas morando por perto, então não me sinto tão sozinha assim." (Larissa Camargo, estudante de Biomedicina)

-> Pra quem quer ter seu próprio quarto, mas não quer morar sozinho, a opção é procurar por uma pensão. Nos pensionatos, os banheiros são coletivos, assim como a cozinha e a sala, mas por outro lado, oferecem as refeições diárias e é bacana pra você conhecer pessoas diferentes.
"Moro em uma pensão com mais seis meninas, chamamos de  "A casa das sete mulheres". Acaba sendo uma grande família, nos ajudamos muito e a dona da pensão é uma mãe para nós e, é claro, somos mulheres, ou seja, há brigas muitas vezes, afinal são sete meninas de TPM! Isso já torna a situação muito complicada além dos desafios do convívio coletivo, sem contar que sempre tem fila no banheiro e algumas brigas por excesso de barulho, mas como todas estamos longe dos nossos pais, acabamos fazendo companhia uma à outra, ajudando em momentos difíceis." (Nara Pereira, estudante de Publicidade e Propaganda)

-> Já quem quer aproveitar de verdade a vida universitária, nada melhor que morar numa república. Além de ser uma oportunidade de conviver com pessoas diferentes, é uma alternativa econômica e é lá que com certeza você passar os melhores momentos dos próximos anos. Mas é preciso lembrar que morar numa rep não é só diversão: é preciso ter muita paciência e saber respeitar o próximo.
"A vida em uma república às vezes é meio complicada, mas vale muito a pena! Pra dar certo, depende muito da quantidade de pessoas que dividem a casa e como essas pessoas são. O bom é que, pelo menos na minha rep, o pessoal é bem parecido comigo, então eles acabam sendo meus irmãos. Fazemos festas, churrascos e amigos sempre nos visitam, mas também tem um lado meio ruim, que é a falta privacidade e pouco sossego." (Felipe Bianchi, estudante de Arquitetura)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vestibular são águas passadas!

Redação e simulado?
Ih, esquece. Isso não te pertence mais!
Passado os momentos de tensão com o vestibular, a espera pelo resultado e o nervosismo com a matricula, você finalmente pode gritar: Sou universitárioooooo! o/
Na universidade todos têm suas responsabilidades, claro, mas ela também pode (e com certeza irá) te proporcionar os melhores momentos da sua vida. É sério, pode confiar no clichê. Então, prepare-se, pois serão quatro ou cinco de recheados de experiências e novidades e é sempre bom começar com o pé direito.
Para ajudar os calouros nesse inicio de vida universitária, o blog Republicando preparou algumas dicas para que os bichos não enfiem o pé na jaca antes mesmo de botar o pé na universidade.
Boa sorte ;)

- Moradia
Uma das principais preocupações de quem vai estudar fora é onde morar. As opções geralmente são pensões, quitinetes e repúblicas universitárias. É importante que o calouro reflita muito nesse momento e procure conversar com pais e amigos que já estudam fora antes de tomar sua decisão.

- Trote
Não adianta! Mesmo com a proibição do trote na maioria das universidades, eles continuam acontecendo. Boa parte dos trotes consiste apenas em cortar o cabelo, pintar o rosto e pedir dinheiro no semáforo. A dica é se informar sobre como é trote na universidade que você está entrando e levar as brincadeiras numa boa. Lógico, tendo em mente que existe limite para tudo.

- 1º semana de aulas
No começa da faculdade é tudo novo e até um pouco assustador. Encarar os veteranos, se perder nos corredores, agüentar a ladainha dos professores e sobreviver à apresentação individual. A partir daí, você começa a se soltar e no final da semana já está indo pra choppada com os novos amigos.

- Saudade de casa
É inevitável não sentir falta da família, principalmente no começo. E-mails e telefonemas de madrugada fazem parte da rotina dos universitários. Não tenha vergonha de dizer que está com saudade da comida da sua mãe.